sexta-feira, 18 de setembro de 2009

CONTA QUE CONTA A VOZ DO POVO


De como no final o que conta mesmo é o povo. Tanto que tanto conta, que não há conta que não seja posta na conta do povo e que por último não seja conta a ser paga pele próprio povo.

E aí a imaginação começou a correr solta. O Fantasma “A M A R E L O”, estava no próprio Palácio “A M A R E L O”, arrastando-se nos seus corredores noite a dentro, não deixando a princesa dormir. Esta era a causa da doença da filha do Rei.

Nessas alturas a dívida externa tinha aumentado muito, a balança de pagamento ficara desequilibrada, já se falava em racionamento de energia, de aumento da cesta básica e outros flagelos mais.

Esgotadas todas as alternativas como sempre engenhosas mas não menos caras, no custo e na confiança dos que conduziam os negócios do Reino “A M A R E L O”, só restava dar ouvido à voz do povo.

No final o que conta mesmo é o povo. Tanto que tanto conta, que não há conta que não seja posta na conta do povo e que por último não seja conta a ser paga pele próprio povo. Paga que paga que acaba num a-pagão.

Não está aí a questão da energia que o povo até já pagava a conta das novas usinas que, ainda, haviam de ser construídas e que não foram? Por que não foram construídas no devido tempo, enfrenta o povo a conta de pagar mais, a conta de perder alimentos, empregos e a conta de ficar no escuro?

O Rei do Cetro “A M A R E L O” determinou ao Ministro de Manto “A M A R E L O” que encontrasse aquele comentado Fantasma “A M A R E L O” e acabasse com ele.

Mais uma vez a receita foi recorrer aos especialistas internacionais.

Se se tinha uma coisa que o Ministro do imponente Manto “A M A R E L O” não acreditava era que houvesse possibilidade de solução no seu próprio Reino “A M A R E LO”. Coisa importante e resultado que se prezava era só de fora, quando muito entre os que tinham estudado lá fora nas Universidades importantes. Onde já se viu um país de Silvas, encontrar alguma solução para uma questão tão transcendente como a do Fantasma “A M A R E L O?” E transcendente era uma palavra que o Ministro falava com a boca cheia, olhos brilhando de entendido.

Mais despesas, mais comprometimento, mais desequilíbrio na balança de pagamento, mais alvoroço nas bolsas de valores, mais recomendação de dolarização da economia, mais receitas de privatizações e nada de solução.

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