sexta-feira, 18 de setembro de 2009

ERA UMA VEZ O MANTO AMARELO


De como os gregos já contavam a lenda do Rei Midas que tinha o Dom de transformar tudo que pegava em ouro e que transformou em maldição

Quem não ficou feliz com a chegada do marido foi a Dona Yone.

Com efeito Dona Yone, apesar agora da importância do Marido Ministro do Rei, não deixou de dar a sua bronca:

- Onde já viu, o Rei coloca no seu ombro um manto tão importante e você, no primeiro serviço que presta ao Rei, já o deixa todo manchado?

- Não há de quê, que não atentei mesmo para tirar o tal manto, que estava mesmo era querendo acabar com o aquele safado Fantasma “A M A R E L O”, e agora?

- É vai ter que haver um jeito. Você não vai poder ir amanhã perante o Rei com este Manto todo manchado assim.

- Não há de quê, que mesmo “Al”, “si”, ó, Yone a Princesa Luciene estiver presente, pior ainda.

E o Ministro Jesuíno da Silva, o Jardineiro, estava sofrendo a sua primeira crise pessoal na tarefa que lhe fora confiada.

E nessa aflição, ajoelharam aos pés da cama para orar e bem não tinham se curvado, veio a solução na cabeça.

- Não há de quê, mulher de Deus! Que muito pode ter um manto parecido com a Bandeira? De modo que vamos trabalhar, se for preciso, a noite inteira, e quando, amanhã eu estiver na audiência do Rei para dar conta da missão, não vai ser mais o Manto “A M A R E L O,” mas vai ter todas as cores da Bandeira.

Foi um achado.

Tinha um soldado montando guarda na porta do quarto do Ministro e este o ordenou, que Ministro dá é ordens, para que chamasse o Provedor do Palácio, mesmo naquelas horas da noite.

Chegado o Provedor, um tanto assustado, pois não sabia como era aquele novo Ministro e logo foi dando provimento, que seu papel mesmo e dar provimento, às ordens do Ministro.

Buscou na dispensa do Palácio os panos e linhas requisitados, que coisa de governo tem que ter requisição e, mais que depressa deu por cumprida a sua tarefa, não sem um certo medo.

O Jesuíno cortando e a mulher emendando, não demoraram muito, estava lá um novo manto com as cores verde, amarela, azul e branca.

E ele de contente dizendo:

- Não há de quê, que tem o verde da esperança, o amarelo da provisão da riqueza, o azul da bonança e o branco da paz. E fica de ser isto, até, o símbolo de meu ministério.

Foram dormir o sono dos anjos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

PARTICIPE ENVIANDO SEU COMENTÁRIO, OBRIGADO!