sexta-feira, 18 de setembro de 2009

A RECEITA DE TODA A VIDA DO JARDINEIRO.

De como se sempre se procura “a moral da história”, explícita ou implícita em qualquer escrito, deixa-se uma bem evidente.


Todavia, este conto que parece mais uma pequena novela, não anuncia apenas o começo do novo tempo para aquele Reino, deixando tudo no ar. É que um propósito realizado desafia a realização de outros propósitos. O Ministro do Manto Colorido sabia disso. Ele viveu o seu desafio de vida. E no seu dizer:

- Não há de quê, que cada um tem o seu desafio de vida para realizar.

- Não há de quê, que é só descobrir bem no fundo do coração. Que é assim igual mesmo a água que vai para o mar, ou a semente que rompe a terra em busca da luz.

- Não há de quê, que é só prestar bem atenção lá fundo de cada um que está bem gravado. Semente de goiaba é semente de goiaba. Semente de manga é semente de manga. Semente de uva é semente de uva.

- Não há de quê, que não é no imitar do outro, mas no inspirar do outro.

E aí poderia não se parar facilmente com os pensamentos do Jesuíno Jardineiro Ministro do Manto Colorido.

Naturalmente, ele tinha um segredo, uma receita, que lhe permitiu enfrentar todas as dificuldades e resistências para se dedicar à sua Rosa Azul, o sonho de sua vida, e com isto ser feliz.

É bem possível que na sua condição de Reitor do Campus Universitário de Talentos em que se transformará aquele Reino, no dizer do Rei, ele irá levar, em todas as salas de aulas, a síntese de sua receita.

- Não há de quê, diria o Ministro Jardineiro, que pode não ser a receita de outros. O mundo já sofreu e sofre por demais quando há uma única receita e que se busca impor tal receita a todos, sem outra escolha. Sempre foi assim com as ideologias totalitárias, com os pensamentos dogmáticos. Até no pensamento dos que se dizem liberais, mas que não deixam opção para ninguém mais, numa intolerância só, em desacordo com a sociedade que se quer aberta, como na receita liberal.

E a receita do Jesuíno que ele não esconde de ninguém e com o seu “não há de quê”, já é um marca sua e ele já liberou para ser usada sem contas de vez, é expressa na forma de poesia que já foi publicada no livro “A Liberdade das Rosas”.

É uma proposta que respeita a liberdade de cada um, pois que cada um, com tal receita, está se examinando a si mesmo, no visar do que o grego Sócrates já dizia bem antes do nazareno judeu Jesus, “Conhece-te a ti mesmo”. No que, do grego não diverge o nazareno, pois que a sua medida de amor ao próximo é amá-lo como a si mesmo. O sondar-se, o conhecer-se, é o começo. Quem desde modo faz, busca o seu bem próprio para que seja, cada um feliz, e com isto, passa a concorrer para a felicidade de todos o outros.

- Não há de quê, que quem não é feliz, como pode participar da felicidade dos outros? Mas felicidade não se impõe, ela é vivida e como ninguém vive sozinho ela irradia em sua volta e, ah!, como contamina!

- Não há de quê, que a tarefa do responsável pela educação é possibilitar tal descoberta, com incentivo para que cada um busque no recôndito de seu coração aquele algo novo que veio trazer para contribuir com a formação do mosaico do mundo, sem o que o mundo não se completa, pois fica faltando o brilho de sua faceta, por menor que seja, como parte do grande diamante da glória de Deus.

- Não há de quê, então que, para que cada um seja feliz, e com isto, concorrer para a felicidade de todos, no dizer do agora Ministro Jesuíno Jardineiro, é indispensável o brilho de cada qual. que, no entanto, cabe a cada um, pois começa, e só começa no próprio coração.

- Não há de quê, que aí está a poesia:

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