sexta-feira, 18 de setembro de 2009

ESPERANÇA, ETAPA PARA SOLUÇÃO


De como quem descobre a contribuição que só ele veio trazer do criador do universo, não descansa e enfrente tudo para que o mundo fique enriquecido.

Na sua longa tribulação, incompreendido que durante muito tempo foi, até mesmo por sua amada Yone que chegou a ameaçar o marido de não o querer mais, se não acabasse com aquela idéia maluca de encontrar a solução para produzir a Rosa Azul, cultivou o Jesuíno, agora, Jardineiro com letra maiúscula, muita paciência. Paciência que tanto cultivou chega a ser chamada de perseverança. Esta, como sempre, que é uma firmeza de convicção sem igual, acaba por produzir experiência que, por sua vez, produz esperança que não mais confunde, porque, no fundo, é mesmo o amor de Deus derramado no coração. E quem conhece a palavra de Jesus, sabe que tal amor só pode mesmo ser derramado pelo Espírito Santo que nos foi dado.

E pensando assim, aguardou o Jesuíno a noite. Já Ministro do Rei, porque o Rei havia colocado com suas próprias mãos de Rei, nos seus ombros o Manto “A M A R E LO”, de como já foi dito. Naquela noite daria cabo daquele assustador e nefando Fantasma “A M A R E L O”.

- Não há de quê, que “nefando”, palavra empregada pelo Rei, dever ser mesmo no sentido de “perverso”, como perverso é o distorcimento do sistema econômico quando não leva em conta os outros valores e, por isso, sufoca a pessoa humana, sua dignificação, o valor dos valores, que se não for assim, qual o valor do mundo? Não há de quê...pensava o Jesuíno Jardineiro, enquanto se preparava para a grande batalha.

Com um balde de tinta verde, que verde é mesmo a cor da esperança, na hora da assombração, que todo mundo diz que é lá pela meia noite, esperou o Fantasma “A M A R E L O” passar e derramou sobre ele todo aquele balde de tinta.

Dito e feito, era uma vez o Fantasma “AMARELO”.

Misturado com o verde, o amarelo, como não podia deixar de ser, e isto o Jesuíno Jardineiro aprendera no cultivo de sua Rosa, fica mesmo AZUL.

Alguém pode até dizer que deixou de haver o Fantasma “A M A R E L O”, e passou a ter Fantasma Azul, mas isto não era possível que Azul é cor da bonança, e bonança não é coisa que assusta, mas que faz bem. Quer ver um modo simples de entender isto, é só a gente estar assim meio cansado e olhar para o azul do Céu e logo a gente volta a ficar como que descansado, animado mesmo, com mais ânimo para fazer o que tem que fazer. Também pode fazer o mesmo quem mora perto do mar. É só olhar aquele mundão da água azul, para a gente acalmar o espírito. E é por isso que numa casa, se tiver uma parede pintada de azul, pode mesmo ajudar a produzir uma calma que, por exemplo, o amarelo não produz.

Tudo isto ia passando pela cabeça do Jesuíno enquanto ele, com a missão cumprida, se dirigia para os seus novos aposentos no Palácio “A M A R E L O”.

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