sexta-feira, 18 de setembro de 2009

O CAIR EM SI


De como estava certo o humorista brasileiro Millor Fernandes ao perguntar, numa charge, através de uma criança se cair em si machuca


Mal havia pronunciado tais palavras, houve um alvoroço na sala de audiência. É que o Ministro do destacado e inconfundível Manto “A M A R E L O”, havia caído no chão e rolado os degraus que dava acesso ao trono, indo parar no assoalho da sala.

O Rei, com toda a sobriedade, levantando-se, ordenou que ele fosse retirado e fosse levado para a casa dele, mandando antes, que lhe fosse tirado o Manto “A M A R E L O”.

Com o episódio do Ministro e levantando-se todos os que estavam presentes na sala de audiência, o Rei lembrou a todos de que o Reino “A M A R E L O”, estava vivendo um drama, uma crise, que alma do Palácio, de todo o Reino estava ameaçada com a doença da princesa. Mas anunciou, também, que o Jesuíno jardineiro tinha a solução.

Os que estavam presentes ficaram alegres, deram vivas de júbilo, pois todas amavam a princesa “Luciene”, que este era o nome dela, mas que com carinho a chamavam de “Lu”, brilho de luz da geração de futuro, que ela era para todo aquele povo.

E o Rei continuou o seu dizer:

- Daquele dia em diante, podia afirmar que o Palácio “A M A R E L O”, quanto o Reino “A M A R E L O”, iam viver sem a presença do Fantasma “A M A R E L O”, porque tudo, mas tudo mesmo que simbolizava o “ A M A R E L O ”, ia ficar no seu devido lugar, tendo a importância que precisava ter, sem, no entanto, tomar o lugar das outras cores, também, cada uma com sua importância, senão não teria o arco íris com toda as suas cores, portanto, com toda a sua beleza.

Tudo isto o Rei falou, ainda com a mão no ombro do Jesuíno jardineiro. Em seguida, acenou para o Chefe da Guarda e mandou que ele lhe entregasse o Manto “A M A R E L O”. O próprio Rei o colocou nos ombros do Jardineiro e lhe deu a primeira ordem para ser realizada como Ministro do Rei.

- Acabe, hoje ainda, como esse temível e nefando Fantasma “A M A R E L O”.

O Jesuíno da Silva, o Jardineiro, que agora o nome de Jardineiro não podia ser mais escrito com o início de letra minúscula, caiu em si, porque a palavra que ele sempre havia ouvido no ouvido de ouvir, que tem gente que tem ouvido, mas não de ouvir, era que todos iriam reinar com Cristo e era isto que devia estar acontecendo, pelo que deu tudo como natural.

Dona Yone foi que não entendeu nada. Mas se o marido estava sendo honrado, ela também estava, no deveras.

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